

Segunda história de Joana
Segundo ela própria, bastante perto da realidade
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Primeira parte: eu, ele, e a Lua nos meus seios
Conheci M. no sul de Itália. Ambos trabalhávamos temporariamente numa pequena vila quente, agradável e florida. Um acaso juntou-nos. Eu fora mordida por um qualquer insecto italiano, que tinha deixado a sua marca no meu braço, uma rodela avermelhada e dolorosa. Ele ofereceu-me um remédio: disse que no seu alojamento tinha uma pomada milagrosa para o caso.


Fomos ao seu apartamento, ali perto. Era sem luxos, uma pequena sala, e um quarto com uma cama singela ao meio. Destapando o boião de pomada, aplicou-me uma pequena porção no local da picada e começou a fazer perguntas sobre mim. Não dei grandes detalhes, mas apercebia-me que ele estava a tentar conquistar-me. Estava perigosamente próximo e eu tremia sem conseguir encará-lo, enquanto ele falava lentamente.
Estávamos nisto durante o que me pareceu uma penosa eternidade , até que não resisti mais e lancei-lhe os meus braços à volta. Ele suspirou de alívio: “Finalmente. Estava a pensar como havia de te pedir desculpa por isto… que sarilho...”
Fizemos amor. Ele foi muito gentil. “És tao bonita! Pareces um anjo na Terra.” – disse – “Mas tens de falar mais, falas comigo mas fica sempre qualquer coisa por dizer lá no fundo de ti mesma.”
Tomámos um banho juntos depois. Era já noite e a Lua cheia entrava pela janela e iluminava os meus seios. Eu sentia-me realmente bela, perfeitamente amada , uma pequena princesa, cheia de orgulho e alegria.
Porque resisti tanto aos seus avanços iniciais? Nao foi bem a ele , mas mais a mim mesma. Penso em mim como uma espécie de pequena ave colorida e arisca, sempre pronta a fugir a um sinal de perigo. Eu tinha tido uma educação católica severa e fora violada em criança. Não ajudava o facto de ele ser casado, com família em Lisboa, a sua aliança bem visível, um homem maduro, alguns anos (bastantes) mais velho do que os vinte que eu tinha.
O caso continuou durante vários meses até que ele teve de regressar a Lisboa, o que eu só pude fazer mais tarde. Entretanto eu escrevia-lhe e ele respondia-me com cartas longas, amorosas, bem escritas numa letra miudinha perfeita.
Segunda parte: reencontro em Lisboa
Mais tarde em Lisboa encontrámo-nos por fim e convidou-me muito naturalmente para ir a casa dele, apresentando-me como colega de trabalho, o que era verdade. Assim conheci a esposa e a idosa mãe, que me receberam friamente, ou melhor, com indiferença. Saberia a mulher dele que ele a traía comigo? Ou não se importava?
Enquanto as duas mulheres viam televisão na sala, M. na outra parte da casa, perseguia-me à volta da mesa de jantar, entre risos contidos. No entanto, tivemos de parar ; ele estava a ficar visívelmente excitado e um pequeno alto nas suas calças crescia devagar.
Saímos, e antes de ele me ir deixar em casa, escolhemos um sítio ermo, e ofereci-lhe de presente um fellatio dentro do carro. Oh, como tudo corria bem! Mas não me escapava o facto de tudo aquilo ser provisório: ele nunca abandonaria a mulher e a filha de 15 anos que não cheguei a conhecer. Aliás, eu nunca lho pediria: contentava-me com aquelas migalhas de felicidade que ele me oferecia no tempo roubado à família.
E tudo prosseguiu como esperado, com sexo sempre que possível. Até que um dia após um dos nossos encontros, ele me anunciou, sem grandes explicações, que iria novamente em trabalho para Itália, levando a mulher e a filha, e que não me iria ver mais, nem queria. Fiquei sem palavras e as lágrimas corriam-me pela cara como um rio . Nao fui capaz de reagir, e fiquei ali de pé a vê-lo a afastar-se para sempre da minha vida, sem se voltar para trás. Parecia-me que todas as folhas das árvores caíam à minha volta, o vento soprava frio e eu estava a ser sepultada viva. Fiquei ali muito tempo e acabei por encontrar um café onde pedi uma bebida alcoólica. Eu devia ter um aspeto tão infeliz que o empregado, um rapazinho que me serviu , não deixava de me fixar com extrema pena e com um ar de quem iria chorar também.
De novo só, já não fui capaz de chorar mais. Ele tinha-me abrigado com o seu amor por mim durante dois anos. Eu preferia recordar os nossos tempos felizes, sujos, imorais, e não a cena dolorosa do rompimento. A vida não para, os rios continuam a correr para o mar e mulheres como eu foram feitas para amar seja de que maneira for.


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